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O que o brinquedo simboliza para a criança?

Brincando, as crianças constroem seu próprio mundo e os brinquedos são ferramentas que contribuem para esta construção. É com os brinquedos que elas começam a desenvolver sua criatividade e sua habilidade para mudar o futuro. Quando as crianças têm oportunidade de brincar, individualmente ou em grupos, vivem experiências que enriquece sua sociabilidade e sua capacidade de tornarem-se pessoas mais criativas. O autor ressalta que, quando a criança dá um significado diferente ao objeto em questão, ao atribuir à sua boneca ações análogas às suas e ao assumir o papel de sua mãe, a imaginação simbólica transforma-se em um jogo. O jogo constitui, assim, um conjunto de seres ou eventos representados pelo símbolo, ou ainda, objetos ou acontecimentos da sua própria atividade e, em particular, da sua vida afetiva, os quais são evocados e pensados graças ao símbolo.

Importância do desenvolvimento da capacidade de brincar simbólico

Esse tipo de jogo, que incide na direção do pensamento adaptado, é baseado em combinações simbólicas antecipatórias, cuja manifestação é percebida quando, ao não aceitar uma ordem ou um conselho, antecipa-se, simbolicamente, às consequências da desobediência ou da imprudência que se seguiriam. Assim, nesse período, encontra-se uma inteligência constituída por um pensamento que passa a ser representado por meio da linguagem (signos coletivos) e símbolos individuais (imitação diferida, imagem mental e jogo simbólico). O jogo simbólico é Aluguel de brinquedos para festa uma forma de brincadeira em que as crianças usam objetos, personagens e situações imaginárias para representar diferentes papéis ou cenários. Durante o jogo, elas podem se transformar em super-heróis, médicos, professores ou qualquer outra coisa que imaginem. Brincar favorece a auto-estima da criança e a interação com seus pares, propiciando situações de aprendizagem que desafiam suas capacidades cognitivas. Por meio do jogo simbólico, elas aprendem a agir, têm a curiosidade estimulada, adquirem iniciativa e exercitam sua autonomia.

Como desenvolver a imaginação nas brincadeiras?

Vimos que as crianças menores fazem isso com muita naturalidade, mas é possível incentivar a continuidade do uso da imaginação nas crianças maiores por meio do uso desse tipo de material. Assim, por meio da internalização e vivência dessas imagens, há um processo de construção do seu próprio modelo parental futuro. Por isso, é importante permitir que tanto meninos, como meninas possam brincar de boneca, de casinha, não se prendendo a questões de gênero, como impedimento para o brincar. Pois, isso pode ser positivo na construção do tornar-se pai e mãe, promovendo uma sociedade com pessoas que se envolvam afetivamente com os filhos e as funções parentais. Por isso, se diz que a parentalidade é construída desde a infância, desde as primeiras brincadeiras e fantasias e não a partir do momento em que se descobre a gestação.

Como estimular o jogo simbolico: dicas e atividades para o desenvolvimento infantil

Quando despreparados, tendem a interferir demais nas brincadeiras, dirigindo a atividade. Sendo visto como favorável algo a priori e não como produto de repressão ou angústia. Aponta que em psicoterapia, o analista deve ter como principal instrumento terapêutico uma relação na qual brinque com a criança.

O que o brinquedo simboliza para a criança?

Os estudos de Piaget sobre as manifestações da função simbólica tiveram ampla repercussão, visto que, vários estudiosos inspiraram-se em suas observações para reforçar as próprias concepções. Dessa forma, assim como Piaget, autores como Rivière (1995), Huizinga (1980), Chateau (1987), Monteiro (1979), Oaklander (1980) e Pain (1992), ressaltam a importância do jogo simbólico, como uma atividade lúdica que pode beneficiar a criança. Realização da classificação e análise das condutas de representação da função simbólica quanto à evolução do jogo simbólico (quadro 1). Piaget (1975), ao continuar suas observações sobre a evolução do jogo simbólico, propôs mais uma classificação, última da fase I, o tipo IVD, que compreende uma das formas extremas do simbolismo lúdico.

Ocorre que, ao aproximar-se ainda mais do real, o símbolo perde o seu caráter de deformação lúdica para se aproximar de uma simples representação imitativa da realidade. Para explicar essa nova etapa, Piaget propõe a fase II e a descreve por meio de três novas características, o que a diferenciam da fase anterior. Ainda na fase I, Piaget (1975) classificou os tipos IIIA, IIIB e IIIC, como jogos que envolvem combinações simbólicas e que predominam, principalmente, no estágio pré-operatório, a partir dos três a quatro anos de idade. Nessa fase, a criança torna-se capaz de representar cenas reais cada vez mais extensas e com mais detalhes. As formas mais elementares do tipo IIIA começam simultaneamente com os tipos II, diferenciando-se deles de forma progressiva. Para Piaget (2002), o desenvolvimento cognitivo da criança ocorre por meio dos estágios sensório-motor, pré-operatório, operatório concreto e operatório formal.

O jogo simbólico também é fundamental para o desenvolvimento da compreensão, da modalidade oral, da comunicação e de alguns outros aspectos relacionados à linguagem. O jogo simbólico é frequentemente uma imitação da realidade, por isso, ele auxilia no desenvolvimento da observação e da imitação. No jogo do faz de conta, a criança experimenta diferentes papéis e comportamentos novos. No faz-de-conta, a criança cria regras, enredos, novos brinquedos, novas possibilidades de se relacionar. Piaget possui um trabalho pioneiro em relação ao desenvolvimento infantil, realizou vários estudos sobre o raciocínio das crianças que impactaram as áreas da psicologia e da educação. A base de sua teoria quebrou o pensamento tradicional de que a criança possui uma mente vazia e precisa ser preenchida com conhecimento externo (de fora para dentro), para o autor, as crianças são capazes de construir conhecimento testando suas próprias teorias sobre o mundo[2].

O brincar simbólico também desempenha um papel importante no desenvolvimento social da criança. Ao brincar de faz de conta com outras crianças, ela aprende a compartilhar, a cooperar, a negociar e a resolver conflitos. Essas habilidades sociais são essenciais para o convívio em grupo e para o desenvolvimento de relacionamentos saudáveis. As fezes e urina que o corpo elabora, também são modelos fantasiados do que seja a concepção. Entram alimentos em sua boca, passam através do corpo e saem transformados, sólidos, suscetíveis de originar formas; transformam-se no símbolo de sua capacidade criadora. Se elas estão condenadas a desaparecer devido às proibições dos adultos, a criança busca na água, na terra e areia os substitutos permitidos das fezes e da urina.

Ela começa a usar objetos de forma representativa, como usar uma boneca para representar um bebê ou uma vassoura para representar um cavalo. Nessa fase, a criança também começa a imitar situações do cotidiano, como fazer de conta que está cozinhando ou cuidando de uma casa. As fontes do conhecimento infantil são múltiplas, mas é no ato de brincar que a criança, de forma privilegiada, apropria-se da realidade imediata, atribuindo-lhe significado. As brincadeiras permitem que a criança desenvolva imaginação, afetos, competências cognitivas e interativas, à medida que tem a oportunidade de vivenciar diferentes papéis. Posteriormente, Melaine Klein, contribuiu com a psicanálise em seu método de atendimento infantil.

O brinquedo desenvolve o raciocínio lógico e estimula a alfabetização com uma placa que associa letras a palavras. O encaixe das letras também trabalha a coordenação motora e as cores tornam a brincadeira mais divertida para a criança. O ludo simboliza para a criança o manejo de suas forças na luta de adaptação e conquista do mundo. Atividades como essas trabalham o estudante de uma forma integral, envolvendo desde a representação corporal até a reflexão gerada pelos sentimentos que o personagem deve demonstrar durante a apresentação.

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