Como era apenas uma questão de inverter os termos do problema, esculpiu as letras ao contrário na madeira – e deu certo. Gutenberg logo percebeu, porém, que esculpir página por página um livro em placas de madeira era um trabalho descomunal.
O desenvolvimento da escrita deu novo salto no século XI graças a um alquimista chinês, Pi Cheng, que inventou algo parecido com tipos móveis – letras reutilizáveis, agrupadas para formar textos. Sabe-se que esse tipo de impressão com tipos móveis não é originalmente uma invenção de Gutenberg. Na China do século XI, o inventor Bi Sheng, já havia conseguido fazer algo semelhante. Outros modelos também haviam sido desenvolvidos na Europa medieval, mas o de Gutenberg foi o que obteve maior sucesso e tornou-se plenamente viável. A máquina de imprensa de Gutenberg contava com uma prancha onde eram dispostos os tipos, ou caracteres, móveis.
Somente no ano de 1904, a técnica da litografia surge e o mundo da impressão atinge seu auge com o desenvolvimento da impressão offset. Levava tanto tempo que só os monges nos conventos podiam passar dias executando essa tarefa – em latim, é claro. O gênio inventivo, mas carente de recursos, de Gutenberg não se conformava e imaginava um meio de produzir grandes quantidades de livros de forma muito mais rápida, para que qualquer pessoa alfabetizada pudesse ler sobre qualquer assunto. A impressão propriamente dita já existia; ele só teve de usar a cabeça para juntar várias técnicas e criar a imprensa – algo tão simples quanto o ovo em pé, de Colombo. Esses primeiros passos ou primeiras impressões na história foram determinantes no surgimento das gráficas no continente europeu, o que veio a acontecer em 1436, quando Gutenberg inventou a imprensa com uma inovadora forma de impressão.
O woodcut utiliza a impressão de relevo em texto e imagens esculpidas na superfície de um bloco de madeira. As peças de impressão permanecem niveladas com a superfície, enquanto as peças não impressas são removidas, tipicamente com uma faca ou cinzel. “A indústria gráfica, assim como todos os segmentos, tem passado por transformações para atender às demandas atuais das pessoas.
Tem como origem mais remota o papiro – planta nativa dos pântanos egípcios, que provavelmente começou a ser utilizada para gravações três milênios antes de Cristo. Por esta altura, os livros ainda são raros, gráfica ribeirão preto uma vez que continuavam a ser laboriosamente escritos à mão por escribas e iluministas. A Universidade de Cambridge tinha, na altura, uma das maiores bibliotecas da Europa, com apenas 122 livros.
Como Funcionava A Prensa?
Esses tipos móveis nada mais eram que símbolos gráficos (letras, números, pontos etc.) moldados em chumbo. Um só molde desses tipos, alimentado com tinta, poderia imprimir inúmeras cópias de um mesmo texto em questão de horas. Se na elaboração manual dos livros (que eram chamados de códex, ou códice), o tempo gasto era enorme; com a imprensa, esse tempo foi amplamente reduzido.
História Do Papel
No entanto, foi a máquina tipográfica que teve maior expressão até o fim da década de 70 e começo dos anos 80. Em 1954 recebeu o nome Gráfica da Universidade e, uma década depois, passou a ter sua sede em um prédio especialmente construído para suas instalações, o qual hoje abriga a Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação. Trocou as máquinas offset de duas cores e de linotipo pelas impressoras digitais e o sistema de impressão de fotolito pelo de CTP . Um dos funcionários mais antigos da gráfica, Francisco Maciel, impressor gráfico com 35 anos de colaboração na Universidade, destacou a relevância dos avanços tecnológicos como fator de melhoria na entrega do produto final. Antes dele, só o pergaminho e o velino proporcionavam boa absorção da tinta.
Quem Inventou O Mouse?
Desde o século VII, calendários e livros sagrados já eram impressos pelos chineses – que utilizavam cerca de 400 mil ideogramas talhados em madeira. Devido à grande durabilidade, os pergaminhos e o papel estimularam a escrita e a impressão.
Por isso, Johann Fust e Peter Schoeffer podem ser considerados coautores da prensa de impressão. Já, o escriba colaborou com a sua arte e conhecimento na área da escrita e tipografia. Gutenberg era um jovem curioso e criativo, cheio de novas ideias e projetos. Por isso em 1438, ele e mais três sócios formaram uma empresa para explorar essas e outras ideias. Vamos conhecer e entender um pouco mais sobre o grande rei da impressão gráfica. Por conta dessas invenções permitiram aumentar a velocidade das impressões em série, mil folhas por hora e era considerada alta produtividade naquela época. A viagem do papel da China para a Europa demorou 10 séculos para acontecer.