Frente a isso, a pesquisa permitiu o desfecho de que modificar o ensino presencial, por meio do uso da modalidade semipresencial e das Tecnologias da Informação e Comunicação, exige um novo olhar, planejamento e inovação dos sujeitos envolvidos no processo educacional. A partir do exposto até aqui a observância dos saberes da pedagogia freireana torna-se necessária na Educação a Distância e na semipresencialidade a fim da produção de uma educação libertadora, assim como também dialogado nos estudos de Silva e Claro (2007), Mafra (2007), Lopes (2014) e Vallin (2014). Os autores apresentam o tema da formação pedagógica como mobilizadora de mudança e destacam a importância da prática docente no ensino superior para promover transformações. Além disso, o artigo objetiva analisar as estratégias de qualidade na formação humana, buscando entender o papel do professor na construção do conhecimento.
Alunos mais empáticos e preparados para a vida
A educação humanizada é um caminho promissor para redefinir o ensino e construir um futuro mais humanizado e engajador. Ao adotar seus princípios e metodologias, os educadores podem contribuir para a formação de cidadãos conscientes, críticos e preparados para os desafios do mundo contemporâneo. As metodologias tradicionais, focadas na memorização e no ensino conteudista, já não atendem às necessidades dos alunos do século XXI. É nesse contexto que a educação humanizada surge como uma alternativa promissora, redefinindo o ensino e abrindo portas para um futuro mais humanizado e engajador. Em referência às atividades individuais, Tarefa e Questionário, observa-se que essas evidenciam a autonomia, uma vez que promovem a liberdade de escolha, o incentivo à responsabilidade na tomada de decisões e permitem a organização dos alunos com as atividades, desenvolvendo, assim, a consciência de que é preciso cumprir os prazos deliberados pelos docentes. Desse modo, conclui-se que as evidências da contextualização do saber identificadas nesta seção possibilitam aos educandos o desenvolvimento de habilidades de pensamento crítico, analítico e de pesquisa, construindo, assim, seus próprios conhecimentos e significados.
Ela passou seus últimos anos em repouso absoluto, em sua casa, por causa de complicações tardias da febre tifoide. Ela encontrou os soldados em péssimo estado e um quadro deficiente de utensílios para higiene pessoal e alimentação. Com seu conhecimento profissional adquirido até então, ela reforçou a limpeza do local, expôs os militares ao ar fresco, criou um plano de alimentação adequado a cada tipo de doente e enfatizou a importância do repouso. Florence adotou a Teoria Miasmática, método utilizado na época em hospitais considerados avançados como o de Paris, que tinha como tese que ambientes arejados e com claridade eram capazes de curar vários males e que as doenças poderiam ter origem espontânea com a reclusão em locais escuros e o contato com o lixo. Apesar de a ideia de espontaneidade de doenças ter sido descartada posteriormente, essa mudança nas acomodações e nos tratamentos permitiu a melhora da saúde na Europa, já que muitos lugares eram realmente insalubres. Sua família não autorizou que Florence estudasse Enfermagem e que se dedicasse aos cuidados dos doentes pobres.
Como destaca Freire (1996), ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as condições para a sua produção e construção coletiva. Estudos de caso confirmam que a aplicação integrada dessas metodologias e tecnologias resulta em ganhos concretos na aprendizagem. Lovato, Michelotti e Loreto (2018) relatam que a aprendizagem baseada em projetos aumenta a motivação e a retenção de conteúdo quando os temas são conectados ao cotidiano do estudante. Caldeira et al. (2024) exemplificam com projetos que utilizam realidade aumentada para o ensino de ciências e matemática, proporcionando visualização interativa de fenômenos e estruturas, o que favorece a compreensão conceitual e o raciocínio espacial. Andrade e Cardoso (2025) acrescentam que a inteligência artificial, quando usada de forma ética e planejada, permite acompanhar o progresso individual e oferecer intervenções personalizadas. O avanço das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) tem provocado profundas transformações socioculturais, alterando não apenas a forma como a informação circula, mas também os modos de interação e de construção do conhecimento.
Nesse contexto, a intersecção entre tecnologia e educação tornou-se um foco central, onde a integração de recursos digitais na sala de aula não apenas visa facilitar o aprendizado, mas também possibilita a personalização do ensino, adequando-o às necessidades individuais dos estudantes. Assim, a investigação ora proposta se justifica por revisar os estudos de Paulo Freire através da análise das atividades e recursos disponibilizados aos alunos virtuais no ambiente virtual Moodle, visando, assim, a averiguação das evidências freireanas nas práticas educacionais da semipresencialidade. Este artigo nos convida a refletir sobre o papel da formação pedagógica no ensino superior e como ela pode comprar ensino médio mobilizar mudanças significativas na sociedade. A prática docente precisa se adaptar às novas exigências do mundo contemporâneo, deixando de lado o modelo tradicional e adotando uma abordagem que valorize a aprendizagem contínua. O professor, como mediador de mudanças, deve estar sempre em busca de novos conhecimentos e habilidades, a fim de contribuir para a formação integral dos alunos. Elas devem incentivar a busca constante pela educação continuada, tanto para alunos quanto para professores.
Além disso, é fundamental que a formação continuada seja alinhada às necessidades e contextos específicos de cada educador. Essa perspectiva respeita a diversidade das realidades educacionais e promove uma formação adaptada às particularidades locais (Romanowski, 2009). Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação docente, o desenvolvimento profissional deve estar presente desde o início da carreira e permear toda a trajetória formativa do professor (Brasil, 2013). Assim, tanto os AVAs quanto a gamificação exigem discernimento em sua aplicação para garantir que as práticas pedagógicas sejam eficazes e alinhadas às metas educacionais. Ao integrar essas estratégias com uma visão crítica e centrada no aluno, os educadores podem transformar os espaços escolares em ambientes inovadores que promovam inclusão, motivação e personalização do aprendizado na atualidade. Ela se preocupa com o desenvolvimento integral do aluno, promovendo sua autonomia, criticidade, criatividade, empatia e responsabilidade social.
É por isso, que o Instituto Signativo oferece além do programa de formação municipal Escola do Sentir + o curso de pós-graduação em Inteligência Emocional, voltado para educadores, professores da educação básica, gestores, pedagogos, psicopedagogos, pais e demais interessados. Por meio dos conceitos apresentados visualiza-se que a formação do sujeito emancipatório, por meio do diálogo, da autonomia e da contextualização dos saberes prévios, possui elementos que estreitam os laços ideológicos entre Paulo Freire e os embasamentos teóricos que fundamentam a Educação a Distância. “O aluno se torna então um agente ativo do seu processo de aprendizagem, e não mais apenas um mero receptor de conhecimento”, frisou a coordenadora. Quando a criança senta em uma roda com outros alunos e seus professores e sabe que pode falar, que aquele espaço é possível para ela, tem a sua humanidade reconhecida”, pontuou Varani. Como a educação dos muçulmanos era baseada numa bipartição entre escola elementar e escola superior, foi ali que esteve presente o berço daquilo que hoje se conhece por universidade. As mesquitas lecionavam a instrução básica, enquanto as denominadas Casas de Cultura se dedicavam a estudos mais avançados.
Esse novo cenário exige que os educadores estejam preparados para orientar discussões sobre as implicações éticas do uso das tecnologias, abordando temas como desinformação e assédio digital, enquanto promovem espaços seguros e inclusivos para todos os usuários. De acordo com Ghanem (2009), “a ética na educação é indispensável para formar indivíduos conscientes do impacto social de suas ações” (GHANEM, 2009). Carvalho (2025) argumenta que as transformações educacionais contemporâneas exigem que o professor assuma uma postura investigativa e reflexiva, buscando constantemente novas estratégias para engajar seus alunos. O uso de recursos multimídia e metodologias participativas deve estar alinhado a objetivos claros de aprendizagem, favorecendo a autonomia e a autoria discente. Nesse sentido, o professor contemporâneo é um agente de inovação, inclusão e transformação social, que articula conhecimentos pedagógicos, domínio tecnológico e consciência crítica.
Se você quer liderar a inovação na educação corporativa ou institucional
Colocou o indivíduo em seu papel de cidadão e de busca de soluções por uma realidade e um futuro melhor. Maiêutica e dialética foram, no passado, instrumentos de uma não aceitação simplória dos fatos – foram elementos de uma Paideia do esclarecimento. Essas ações não apenas desenvolvem empatia e inteligência emocional, como também ampliam a visão de mundo do aluno. Projetos sociais, iniciativas com empresas locais e atividades com foco em cidadania são ferramentas poderosas para isso. Elas preparam os estudantes para o mundo do trabalho, para a vida em comunidade e para situações complexas do cotidiano. Este conjunto de valores deve ser urgentemente integrado nas práticas educacionais, a fim de equipar as futuras gerações com um entendimento robusto das dinâmicas digitais que moldam suas vidas.
No tocante às atividades individuais, Tarefa e Questionário, observa-se que essas não possuem potencial para promover o diálogo, uma vez que não permitem a interação entre os colegas. Para a identificação, ou não, das evidências do diálogo nas disciplinas semipresenciais da instituição investigada, foram analisadas a configuração inicial das aulas a distância, as atividades individuais e coletivas propostas pelos docentes e o uso dos recursos adicionais da plataforma Moodle. O Quadro 1 apresenta um apanhado das evidências do diálogo identificadas nas quatro amostras, conforme pode ser observado abaixo. O respeito aos saberes do educando exige, enfim, que o educador consiga reconhecer os conhecimentos prévios dos alunos e provocar nos mesmos o pensamento de sua história social como a experiência e a construção do saber, constituindo, assim, as relações desses sujeitos com mundo em transformação. As instituições de ensino devem, portanto, garantir que a formação oferecida seja permanente e autônoma, capacitando os alunos a aprender de forma contínua e a adaptar seus conhecimentos ao longo da vida. As boas práticas no uso de recursos multimídia e tecnologias imersivas mostram resultados positivos quando integradas de forma estratégica.
A história da educação e a construção de metodologias ativas no mundo contemporâneo:
Além disso, a atenção às diferenças individuais e coletivas exige práticas que considerem as especificidades socioeconômicas, cognitivas e culturais dos estudantes. Essa abordagem inclusiva demanda políticas públicas adequadas e investimento em formação continuada, garantindo que o uso das tecnologias seja efetivamente transformador e não meramente ilustrativo. O uso crítico e estratégico das tecnologias na educação exige que se compreenda seu potencial e suas limitações.
Sob esse ponto de vista, entende-se que os docentes da modalidade online necessitam prover subsídios para os educandos que permitam o diálogo pleno; logo, eles deverão alterar sua didática. Desse modo, a escolha de temas geradores ou conteúdos programáticos a serem trabalhados nas aulas virtuais precisa estar atrelada a uma postura dialógica, ou seja, necessita oportunizar a interação entre os sujeitos nas plataformas de aprendizagem. Para isso, os educadores devem ponderar a respeito da estruturação dos conteúdos, uso adequado de hipertextos, textos, vídeos, slides, indicações bibliográficas e leituras em websites, os quais proporcionem a interatividade e a manifestação dos alunos quanto ao que foi apresentado. Nas considerações finais, os autores destacam a necessidade de se preocupar menos com o conteúdo em si e mais com o desenvolvimento de habilidades que permitam ao aluno aprender ao longo da vida. O professor deve ser capaz de ensinar seus alunos a buscar conhecimento de forma contínua, desenvolvendo, assim, uma educação autônoma. Além disso, os autores ressaltam que a docência no ensino superior tem um papel crucial na formação qualitativa do educador, pois permite que o professor desenvolva tanto conhecimentos técnicos quanto habilidades humanas.
Toda a equipe atua de forma mais integrada, os processos ficam mais alinhados à experiência do aluno e a instituição se fortalece como referência em formação integral e acolhimento. O ensino humanizado cria um espaço seguro para que os alunos se expressem, errem, aprendam e se sintam protagonistas na jornada educacional, aumentando a autoconfiança e reduzindo a evasão. A implementação de inteligência artificial em sistemas educacionais é outra faceta dessa inovação, permitindo a criação de tutores virtuais que orientam os alunos em suas jornadas de aprendizado, oferecendo feedback imediato e personalizado. O reconhecimento dessas múltiplas identidades e suas expressões nos espaços educativos não só enriquece o aprendizado, mas também prepara os alunos para viver em uma sociedade global interconectada e diversa. Tais disciplinas, ministradas no ano letivo de 2016, primeiro semestre, juntamente com os instrumentos de coletas de dados, possibilitam a observação sistemática das evidências freireanas, conforme relatada na seção seguinte. O site da Faculdade Mineira de Direito do Campus Coração Eucarístico da PUC-Minas é para possibilitar aos visitantes fácil acesso e informação sobre o curso e a vida acadêmica.